Bom, como nunca sei se vou conseguir fazer as postagens semanais ou não, decidi começar a postar resenhas sobre os livros que vou lendo também, são posts mais rápidos e pra quem tem interesse, as vezes até mais interessante.
Não tenho muita prática com resenhas, então peço que me perdoem se as primeiras ficarem estranhas e me deem sugestões do que melhorar. (: Vou tentar fazer de todos os livros que ler daqui pra frente.
Para começar, essa foi postada há alguns dias no Amora Literária, mas pra quem não viu lá, agora está aqui também.
Um Hotel na Esquina do Tempo é um livro fascinante e cheio de emoção. Deparei-me
com ele perto do natal de 2012, procurando presentes para alguns familiares e,
junto com a minha mãe, compramos o título para presentear o meu pai.
É
claro que em meio a tantas opções na livraria, fiquei um pouco na dúvida se
levava ou não, mas a sinopse era interessante e na contracapa tinha alguns
comentários favoráveis também.
A
história se passa em duas épocas diferentes (1942 e 1986) e conta a vida de Henry
Lee, um chinês que vive em Seattle. Ele estudava numa escola de brancos, mas só
estava lá por uma bolsa estudos, e em troca da educação que recebia precisava
trabalhar na cozinha da escola. E é na cozinha que conhece Keiko, uma menina
japonesa que entrou na escola com a mesma situação que a dele.
Aí
você me pergunta? Tá, mas e daí? Daí que em 1942 estava acontecendo a 2ª Gerra
Mundial e a China fazia parte dos Aliados enquanto o Japão atacava os Estados
Unidos. Já dá pra presumir que toda essa história gerava um preconceito imenso,
o qual é relatado detalhadamente na obra.
Com
um pai extremamente ligado às questões políticas e antenado sobre todos os
acontecimentos entre China e Japão, Henry se vê contestando tudo que ouvira em
casa e construindo laços que transpassam a amizade com a jovem Keiko.
E
a história só se complica, porque a guerra piora e as famílias japonesas acabam
sendo expulsas da cidade e levadas para Centros de Realocação – que eram
basicamente campos de concentração onde eles eram vigiados por soldados e
cercados por arames farpados – o que acaba separando o casal oriental.
Durante
a narração dos acontecimentos de 1942, Jamie Ford vai entrelaçando os fatos de
1986, ano em que Henry se depara com a reabertura do Hotel Panamá, no qual
foram guardados pertences das famílias japonesas que antes moravam no bairro. O
protagonista então se vê diante de todas as antigas lembranças e angústias
sofridas.
Uma
obra que retrata, num misto de doce e amargura, a guerra e todos os estragos
que ela causa.
lido, não li muitas resenhas mas creio que a sua esteja muito boa.
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