Voltando
depois de um tempo mais longo do que eu gostaria, como comentado na primeira
resenha da série, terminei de reler Brisingr
– terceiro livro do Ciclo A Herança (Eragon, Eldest, Brisingr e Herança) – e vim quase correndo fazer o
post. Entretanto, mais uma vez aviso que se você ainda não leu os outros
volumes da saga e não gosta de spoilers, não vou conseguir fazer a resenha
direito sem comentar nada dos acontecimentos passados.
Em
primeiro lugar, assim como em Eldest,
esse livro também traz um resumo antes do primeiro capítulo, para relembrar os
de memória fraca. Ainda como o segundo volume, a melhora na qualidade da
escrita de Paolini é aparente, as descrições são mais detalhadas, as cenas de
guerra cada vez mais vívidas e os personagens sempre mais envolventes.
Depois
de se reencontrar com Roran, Eragon começa Brisingr
cumprindo sua promessa de resgatar Katrina e terminando sua vingança contra os
Ra’zac, criaturas responsáveis pela morte de Garrow e Brom, além de várias
outras maldades (já era hora de dar um fim nessas criaturas horrendas!).
Apesar
disso, muitas aflições ainda perturbam a mente do Matador de Espectros. Após
ser derrotado por Murtagh e Thorn – cavaleiro e dragão aprisionados pro
juramentos e comandados por Galbatorix – na batalha da Campina Ardente, ter
perdido sua espada e ainda descobrir seu parentesco com Morzan, Eragon está
cheio de incertezas e conflitos internos.
Conflitos
estes que em grande parte se resolvem no decorrer do terceiro livro, através de
novos ensinamentos de Oromis e Glaedr, revelações de Saphira e um incrível
processo de forja.
Contudo,
mesmo conseguindo descobrir uma fraqueza contra Galbatorix e vencerem Murtagh
com a ajuda de alguns elfos, a guerra ainda está longe de terminar e humanos,
anões e elfos têm muito que lutar.
Brisingr
é ainda maior que os outros livros do Ciclo, mas cada página é mais empolgante
que a outra e personagens antes não tão explorados ganham força e me fazem
lembrar porque eu gostei tanto da obra pela primeira vez que li.
Além
disso, agora os capítulos não são apenas de Eragon e seu primo, mas alguns
também se voltam para a líder dos Varden, Nasuada e Saphira, mostrando um novo
ângulo dos acontecimentos e uma pitada da personalidade dos dragões.
Se
o ritmo de melhora continuar assim, não tenho dúvida que a saga terá um final
maravilhoso e tornará a série uma indicação certa na minha lista.
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