sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Brisingr, Christopher Paolini

Voltando depois de um tempo mais longo do que eu gostaria, como comentado na primeira resenha da série, terminei de reler Brisingr – terceiro livro do Ciclo A Herança (Eragon, Eldest, Brisingr e Herança) – e vim quase correndo fazer o post. Entretanto, mais uma vez aviso que se você ainda não leu os outros volumes da saga e não gosta de spoilers, não vou conseguir fazer a resenha direito sem comentar nada dos acontecimentos passados.

Em primeiro lugar, assim como em Eldest, esse livro também traz um resumo antes do primeiro capítulo, para relembrar os de memória fraca. Ainda como o segundo volume, a melhora na qualidade da escrita de Paolini é aparente, as descrições são mais detalhadas, as cenas de guerra cada vez mais vívidas e os personagens sempre mais envolventes.
Depois de se reencontrar com Roran, Eragon começa Brisingr cumprindo sua promessa de resgatar Katrina e terminando sua vingança contra os Ra’zac, criaturas responsáveis pela morte de Garrow e Brom, além de várias outras maldades (já era hora de dar um fim nessas criaturas horrendas!).
Apesar disso, muitas aflições ainda perturbam a mente do Matador de Espectros. Após ser derrotado por Murtagh e Thorn – cavaleiro e dragão aprisionados pro juramentos e comandados por Galbatorix – na batalha da Campina Ardente, ter perdido sua espada e ainda descobrir seu parentesco com Morzan, Eragon está cheio de incertezas e conflitos internos.
Conflitos estes que em grande parte se resolvem no decorrer do terceiro livro, através de novos ensinamentos de Oromis e Glaedr, revelações de Saphira e um incrível processo de forja.
Contudo, mesmo conseguindo descobrir uma fraqueza contra Galbatorix e vencerem Murtagh com a ajuda de alguns elfos, a guerra ainda está longe de terminar e humanos, anões e elfos têm muito que lutar.
Brisingr é ainda maior que os outros livros do Ciclo, mas cada página é mais empolgante que a outra e personagens antes não tão explorados ganham força e me fazem lembrar porque eu gostei tanto da obra pela primeira vez que li.
Além disso, agora os capítulos não são apenas de Eragon e seu primo, mas alguns também se voltam para a líder dos Varden, Nasuada e Saphira, mostrando um novo ângulo dos acontecimentos e uma pitada da personalidade dos dragões.

Se o ritmo de melhora continuar assim, não tenho dúvida que a saga terá um final maravilhoso e tornará a série uma indicação certa na minha lista.

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