Sobre Abraços e distância Sonhos
Mesmo que minhas palavras
nunca sejam boas como você merece, não poderia deixar essa data em branco,
qualquer outra poderia ser vencida pela falta de tempo e de criatividade, mas
não a sua.
Esse é pra você, só pra você. Então. Parabéns, meu
Dragão Sagrado. <3
“– Viu? Eu te disse. Abraços não ligam
pra distância.”
Felipe Trevisan – Sobre Abraços e só
Uma pequena nota:
Eu te amo. Sempre.
Era estranho perceber como aquela garota
sentiu que um dia seria amiga dele, mesmo antes de conversarem diretamente. Pois
sim, indiretamente ela o conhecia, afinal, um texto sempre possui um pedaço
muito grande da alma de seu autor, e foi assim que a talvez fada viu tal nome
pela primeira vez.
Cinza era o conto, o mesmo cinza que tantas
vezes ele usara em suas palavras, e que tantas vezes foi referência quando o
assunto era Felipe, o doce e jovem Felipe, o anjo que aparecera na vida dela,
por mais que ele tentasse negar e dizer que era o oposto.
E foi ainda mais estranho – ou talvez
engraçado e irônico – o modo como ela conversava com ele num dia e no dia
seguinte perguntava, “Mas quem é você? Já
nos conhecemos?”, justo para aquele que seria o amigo mais presente em
momentos de sua vida, aquele que ela amava tanto que nunca seria capaz de
esquecer – pelo menos não depois que aquela fase de amnésia cessasse.
E o tempo foi passando, e eles foram se
aproximando, e era tão agradável acompanhar aquela história, aquela ligação que
eles iam construindo a cada palavra dita, a cada conto lido, a cada brincadeira
e a cada apelido inventado.
Certo dia surgiu o Dragão Sagrado e sua
Rainha Nimbus, não que ser Rainha fizesse alguma diferença hierárquica naquele
relacionamento, obvio que não, eram apenas apelidos afetuosos que eles
brincavam como sendo uma história real, colocando palavras e expressões antigas
em suas conversas novas. Colocando aquela época em presentes e abraços.
Ah, os Abraços, ninguém poderia ensinar
melhor que ele como eram fortes e mágicos os abraços. Não havia pessoa melhor
que ele para mostrá-la o quanto eles poderiam viajar e encontrar seu destino a
vários quilômetros de distância. Afinal, era como ele dizia: Abraços não ligam
para a distância.
Um singelo presente:
Sinta esse abraço que te
envio a cada palavra.
E conforme os dias mudavam, as estações iam
se transformando, o tempo e a distância teimavam em tentar afastá-los, mas um
amor como o deles nunca seria vencido por inimigos como aqueles – que podem ser
conhecidos como cruéis, mas que apenas cumprem suas obrigações.
E um dia, ela tinha certeza disso, quando o
inverno estivesse se transformando em primavera, ou talvez na transição de
outras estações – mas que para a quase fada seria realmente como a primavera,
cheia de suas flores e perfumes – eles iriam finalmente se encontrar.
Finalmente se abraçar, de forma que aquele sentimento não precisa viajar antes
de chegar ao destino, um abraço físico e emocional ao mesmo tempo, um abraço
que estaria para sempre marcado em sua vida. Um abraço que o tempo faria
questão de separar mais uma vez. Mas o tempo sabe muito bem o que faz, e suas
ações não seriam um problema para eles.
E agora ela apenas sonhava com aquele
momento. Sonhava enquanto movimentava os dedos sobre seu teclado. Enquanto seus
olhos vagavam na tela do monitor. Enquanto sua expressão demonstrava apenas
amor.
Sonhava um sonho que se tornaria real. Um
dia.
Apenas para finalizar:
Tenho certeza. Sonhos nem
sempre são imaginação.
(para
nos encontrarmos, darmos as mãos e comermos chocolates)
Que presente lindo, Maahzoca *--------*
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