domingo, 2 de setembro de 2012

Sobre Abraços e Sonhos


Sobre Abraços e distância Sonhos


Mesmo que minhas palavras nunca sejam boas como você merece, não poderia deixar essa data em branco, qualquer outra poderia ser vencida pela falta de tempo e de criatividade, mas não a sua.
Esse é pra você, só pra você. Então. Parabéns, meu Dragão Sagrado. <3

“– Viu? Eu te disse. Abraços não ligam pra distância.”
Felipe Trevisan – Sobre Abraços e só


Uma pequena nota:
Eu te amo. Sempre.

Era estranho perceber como aquela garota sentiu que um dia seria amiga dele, mesmo antes de conversarem diretamente. Pois sim, indiretamente ela o conhecia, afinal, um texto sempre possui um pedaço muito grande da alma de seu autor, e foi assim que a talvez fada viu tal nome pela primeira vez.
Cinza era o conto, o mesmo cinza que tantas vezes ele usara em suas palavras, e que tantas vezes foi referência quando o assunto era Felipe, o doce e jovem Felipe, o anjo que aparecera na vida dela, por mais que ele tentasse negar e dizer que era o oposto.
E foi ainda mais estranho – ou talvez engraçado e irônico – o modo como ela conversava com ele num dia e no dia seguinte perguntava, “Mas quem é você? Já nos conhecemos?”, justo para aquele que seria o amigo mais presente em momentos de sua vida, aquele que ela amava tanto que nunca seria capaz de esquecer – pelo menos não depois que aquela fase de amnésia cessasse.
E o tempo foi passando, e eles foram se aproximando, e era tão agradável acompanhar aquela história, aquela ligação que eles iam construindo a cada palavra dita, a cada conto lido, a cada brincadeira e a cada apelido inventado.
Certo dia surgiu o Dragão Sagrado e sua Rainha Nimbus, não que ser Rainha fizesse alguma diferença hierárquica naquele relacionamento, obvio que não, eram apenas apelidos afetuosos que eles brincavam como sendo uma história real, colocando palavras e expressões antigas em suas conversas novas. Colocando aquela época em presentes e abraços.
Ah, os Abraços, ninguém poderia ensinar melhor que ele como eram fortes e mágicos os abraços. Não havia pessoa melhor que ele para mostrá-la o quanto eles poderiam viajar e encontrar seu destino a vários quilômetros de distância. Afinal, era como ele dizia: Abraços não ligam para a distância.

Um singelo presente:
Sinta esse abraço que te envio a cada palavra.

E conforme os dias mudavam, as estações iam se transformando, o tempo e a distância teimavam em tentar afastá-los, mas um amor como o deles nunca seria vencido por inimigos como aqueles – que podem ser conhecidos como cruéis, mas que apenas cumprem suas obrigações.
E um dia, ela tinha certeza disso, quando o inverno estivesse se transformando em primavera, ou talvez na transição de outras estações – mas que para a quase fada seria realmente como a primavera, cheia de suas flores e perfumes – eles iriam finalmente se encontrar. Finalmente se abraçar, de forma que aquele sentimento não precisa viajar antes de chegar ao destino, um abraço físico e emocional ao mesmo tempo, um abraço que estaria para sempre marcado em sua vida. Um abraço que o tempo faria questão de separar mais uma vez. Mas o tempo sabe muito bem o que faz, e suas ações não seriam um problema para eles.
E agora ela apenas sonhava com aquele momento. Sonhava enquanto movimentava os dedos sobre seu teclado. Enquanto seus olhos vagavam na tela do monitor. Enquanto sua expressão demonstrava apenas amor.
Sonhava um sonho que se tornaria real. Um dia.

Apenas para finalizar:
Tenho certeza. Sonhos nem sempre são imaginação.

(para nos encontrarmos, darmos as mãos e comermos chocolates)

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