Um dia me disseram
que texto que vem assim sem querer não deve ser editado porque perde o sentido.
Esse é daqueles que
vem quando a gente deita pra dormir e pensa.
E não largam
enquanto a gente não levanta e grava.
E deixam quando a
gente deita pra pensar e dorme.
Porque quando a
gente deita pra pensar, a gente edita.
E quando a gente
edita deixa o sentido dele existir de lado.
Esse é pra Raíssa Andrade, porque se não fosse por ela eu ia editar e ele não ia existir mais.
—
Você me ama?
—
Eu amo a ideia de te amar e de você me amar de volta. Mas se eu te amo e se
você me ama de volta? Isso é outra história.
—
Eu acho que te amo de volta.
—
E mesmo assim não quer assumir seu amor?
—
Não.
—
Por quê?
—
Tenho medo de você não me amar primeiro.
—
Então que tal a gente descobrir se a ideia é verdadeira enquanto a gente
permanece sem ficar?
—
Mas ficar é permanecer.
—
Então a gente fica no sentido literal.
—
Acho bom. A literatura sempre foi nossa mesmo.
—
Então a gente fica no sentido literal, até sair do livro e virar real.
QUE absurdo! Adorei, um abuso de gracinha esse diálogo <3
ResponderExcluirOi linda, tem gente, eu, que requer uma explicação do texto...
ResponderExcluirWagner, não tem explicação... é coisa que vem em mente de pseudo-escritor. haha As vezes o texto vem e a gente não consegue segurar ele só pra gente, simples assim. Mesmo que não faça sentido, cada um vê o sentido que quiser. (:
Excluirachei fofo
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