Este texto foi escrito em Julho de 2011, para o desafio MPB.
Como pode a vida,
Ser como uma rosa?
Mas uma rosa vazia,
Sem cheiro, sem cor.
Uma vida sem nada,
Costurada na guerra,
Com uma linha de tiros,
E uma agulha de cinzas.
Uma rosa de sangue,
Espinhos de bombas,
Pétalas de morte.
Rosas, ou vidas. Aprisionadas.
A (não) vida do soldado,
Carregado de vítimas,
Em busca da morte.
Para livrar-lhe da culpa.
O soldado sem rosa,
Culpado. Acorrentado.
Alcançou então a morte.
Conquistou a liberdade.
Um corpo abandonado,
Como tantos outros.
Por culpa de uma guerra,
Como tantas outras.
O fim.
A liberdade.
Mas não o esquecimento,
Apenas a morte.
Ser como uma rosa?
Mas uma rosa vazia,
Sem cheiro, sem cor.
Uma vida sem nada,
Costurada na guerra,
Com uma linha de tiros,
E uma agulha de cinzas.
Uma rosa de sangue,
Espinhos de bombas,
Pétalas de morte.
Rosas, ou vidas. Aprisionadas.
A (não) vida do soldado,
Carregado de vítimas,
Em busca da morte.
Para livrar-lhe da culpa.
O soldado sem rosa,
Culpado. Acorrentado.
Alcançou então a morte.
Conquistou a liberdade.
Um corpo abandonado,
Como tantos outros.
Por culpa de uma guerra,
Como tantas outras.
O fim.
A liberdade.
Mas não o esquecimento,
Apenas a morte.
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